"As mentes grandes discutem ideias;as médias coisas; as pequenas, pessoas. " Kalil Gibras Kalil

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Caí no mundo e não sei como voltar...II

Estranho como todas as coisas na vida acontecem de maneira interligada, nos instigando a perceber que realmente... é impossível não perceber que há alguém trabalhando de plano de fundo, tentando gerir esse planeta, mesmo que os habitantes dele andem desta forma desordenada...
O fato é que recebi aquele e-mail que postei ontem ou há alguns dias atrás (não me recordo agora) que falava sobre o consumismo, sobre o quanto hoje em dia nossas coisas, e infelizmente também nossas relações tem se tornado cada vez mais descartáveis...
Sempre me vi como uma pessoa não consumista, mas em alguns momentos também me sinto atravessada pelo desejo de me vestir como "fulana" ou de ter aquela sapatilha, aquele livro... bem... voltando... hoje retornei ao meu trabalho, e trabalhamos a temática da campanha da fraternidade, que casou totalmente com o que eu vinha pensando após ler o texto daquele e-mail...
Voltei do trabalho, e não paro de pensar em como devo agir para melhor viver nesse planeta, como torná-lo melhor... sabe, fazer a minha parte, consumir menos, produzir menos lixo, reaproveitar... sem falar nos cuidados com minha vida, com a vida de quem me cerca...
Acho que a palavra pra este meu momento é inquietude... acho que alguém já deve ter dito que a essa incomodação com as coisas é que nos faz agir... é por isso que posto aqui o vídeo... para que também se sintam incomodados e façam algo! Não é válido apenas pensar e esperar que os outros façam algo, acho que temos que partir por nós mesmos...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Zaluzejo

"Você reinventa as palavras, coisa que os poetas deveriam fazer (...)
Não interessa se você é letrado ou não, 
o que interessa é se você vive aquilo que você fala" (Fernando Anitelli)

Caí no mundo e não sei como voltar...

Recebi este texto por e-mail hoje e me identifiquei muito, muito mesmo... é um texto extenso, mas vale a pena ler, e mais do que isso... vale a pena mudar as atitudes, voltar a alguns velhos hábitos (na medida do possível, já que não se pode negar que realmente os tempos são outros) e tentar melhorar um pouco o nosso planeta...
As vezes eu me sinto como que uma velha em um corpo de jovem... ou talvez apenas eu não queira aceitar que ser novo, jovem, moderno... seja aceitar tudo que a contemporaneidade nos impõe...

CAÍ NO MUNDO E NÃO SEI COMO VOLTAR
Eduardo Galeano  
 
O que acontece comigo é que não consigo andar pelo mundo pegando coisas e trocando-as pelo modelo seguinte só por que alguém adicionou uma nova função ou a diminuiu um pouco…

Não faz muito, com minha mulher, lavávamos as fraldas dos filhos, pendurávamos na corda junto com outras roupinhas, passávamos, dobrávamos e as preparávamos para que voltassem a serem sujadas. 
E eles, nossos nenês, apenas cresceram e tiveram seus próprios filhos se encarregaram de atirar tudo fora, incluindo as fraldas. Se entregaram, inescrupulosamente, às descartáveis!

Sim, já sei. À nossa geração sempre foi difícil jogar fora. Nem os defeituosos conseguíamos descartar! E, assim, andamos pelas ruas, guardando o muco no lenço de tecido, de bolso.
Nããão! Eu não digo que isto era melhor. O que digo é que, em algum momento, me distraí, caí do mundo e, agora, não sei por onde se volta.  

O mais provável é que o de agora esteja bem, isto não discuto. O que acontece é que não consigo trocar os instrumentos musicais uma vez por ano, o celular a cada três meses ou o monitor do computador por todas as novidades.
Guardo os copos descartáveis! Lavo as luvas de látex que eram para usar uma só vez.

Os talheres de plástico convivem com os de aço inoxidável na gaveta dos talheres! É que venho de um tempo em que as coisas eram compradas para toda a vida!

É mais! Se compravam para a vida dos que vinham depois! A gente herdava relógios de parede, jogos de copas, vasilhas e até bacias de louça.

E acontece que em nosso, nem tão longo matrimônio, tivemos mais cozinhas do que as que haviam em todo o bairro em minha infância, e trocamos de refrigerador três vezes.  

Nos estão incomodando! Eu descobri! Fazem de propósito! Tudo se lasca, se gasta, se oxida, se quebra ou se consome em pouco tempo para que possamos trocar.
Nada se arruma. O obsoleto é de fábrica.

Aonde estão os sapateiros fazendo meia-solas dos tênis Nike? Alguém viu algum colchoeiro encordoando colchões, casa por casa? Quem arruma as facas elétricas? o afiador ou o eletricista? Haverá teflon para os funileiros ou assentos de aviões para os talabarteiros?

Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e mais e mais lixo. Outro dia, li que se produziu mais lixo nos últimos 40 anos que em toda a história da humanidade. 


Quem tem menos de 30 anos não vai acreditar: quando eu era pequeno, pela minha casa não passava o caminhão que recolhe o lixo! Eu juro! E tenho menos de ... anos! Todos os descartáveis eram orgânicos e iam parar no galinheiro, aos patos ou aos coelhos (e não estou falando do século XVII). Não existia o plástico, nem o nylon. A borracha só víamos nas rodas dos autos e, as que não estavam rodando, as queimávamos na Festa de São João. Os poucos descartáveis que não eram comidos pelos animais, serviam de adubo ou se queimava..

Desse tempo venho eu.  E não que tenha sido melhor.... É que não é fácil para uma pobre pessoa, que educaram com "guarde e guarde que alguma vez pode servir para alguma coisa", mudar para o "compre e jogue fora que já vem um novo modelo".
Troca-se de carro a cada 3 anos, no máximo, por que, caso contrário, és um pobretão. Ainda que o carro que tenhas esteja em bom estado... E precisamos viver endividados, eternamente, para pagar o novo!!! Mas... por amor de Deus!
Minha cabeça não resiste tanto. Agora, meus parentes e os filhos de meus amigos não só trocam de celular uma vez por semana, como, além disto, trocam o número, o endereço eletrônico e, até, o endereço real.

E a mim que me prepararam para viver com o mesmo número, a mesma mulher, a mesma e o mesmo nome (e vá que era um nome para trocar). Me educaram para guardar tudo. Tuuuudo! O que servia e o que não servia. Por que, algum dia, as coisas poderiam voltar a servir.  


Acreditávamos em tudo. Sim, já sei, tivemos um grande problema: nunca nos explicaram que coisas poderiam servir e que coisas não. E no afã de guardar (por que éramos de acreditar), guardávamos até o umbigo de nosso primeiro filho, o dente do segundo, os cadernos do jardim de infância e não sei como não guardamos o primeiro cocô. 


Como querem que entenda a essa gente que se descarta de seu celular a poucos meses de o comprar? Será que quando as coisas são conseguidas tão facilmente, não se valorizam e se tornam descartáveis com a mesma facilidade com que foram conseguidas?

Em casa tínhamos um móvel com quatro gavetas. A primeira gaveta era para as toalhas de mesa e os panos de prato, a segunda para os talheres e a terceira e a quarta para tudo o que não fosse toalha ou talheres. E guardávamos...

Como guardávamos!! Tuuuudo!!! Guardávamos as tampinhas dos refrescos!! Como, para quê?  Fazíamos limpadores de calçadas, para colocar diante da porta para tirar o barro. Dobradas e enganchadas numa corda, se tornavam cortinas para os bares. Ao fim das aulas, lhes tirávamos a cortiça, as martelávamos e as pregávamos em uma tabuinha para fazer instrumentos para a festa de fim de ano da escola.


Tuuudo guardávamos! Enquanto o mundo espremia o cérebro para inventar acendedores descartáveis ao término de seu tempo, inventávamos a recarga para acendedores descartáveis. E as Gillette – até partidas ao meio – se transformavam em apontadores por todo o tempo escolar. E nossas gavetas guardavam as chavezinhas das latas de sardinhas ou de corned-beef, na possibilidade de que alguma lata viesse sem sua chave.

E as pilhas! As pilhas das primeiras Spica passavam do congelador ao telhado da casa. Por que não sabíamos bem se se devia dar calor ou frio para que durassem um pouco mais. Não nos resignávamos que terminasse sua vida útil, não podíamos acreditar que algo vivesse menos que um jasmim. As coisas não eram descartáveis. Eram guardáveis.

Os jornais!!! Serviam para tudo: para servir de forro para as botas de borracha, para por no piso nos dias de chuva e por sobre todas as coisa para enrolar.


Às vezes sabíamos alguma notícia lendo o jornal tirado de um pedaço de carne!!! E guardávamos o papel de alumínio dos chocolates e dos cigarros para fazer guias de enfeites de natal, e as páginas dos almanaques para fazer quadros, e os conta-gotas dos remédios para algum medicamento que não o trouxesse, e os fósforos usados por que podíamos acender uma boca de fogão (Volcán era a marca de um fogão que funcionava com gás de querosene) desde outra que estivesse acesa, e as caixas de sapatos se transformavam nos primeiros álbuns de fotos e os baralhos se reutilizavam, mesmo que faltasse alguma carta, com a inscrição a mão em um valete de espada que dizia "esta é um 4 de bastos".


As gavetas guardavam pedaços esquerdos de prendedores de roupa e o ganchinho de metal. Ao tempo esperavam somente pedaços direitos que esperavam a sua outra metade, para voltar outra vez a ser um prendedor completo.


Eu sei o que nos acontecia: nos custava muito declarar a morte de nossos objetos. Assim como hoje as novas gerações decidem ‘matá-los’ tão-logo aparentem deixar de ser úteis, aqueles tempos eram de não se declarar nada morto: nem a Walt Disney!!!


E quando nos venderam sorvetes em copinhos, cuja tampa se convertia em base, e nos disseram: ‘Comam o sorvete e depois joguem o copinho fora’, nós dizíamos que sim, mas, imagina que a tirávamos fora!!! As colocávamos a viver na estante dos copos e das taças. As latas de ervilhas e de pêssegos se transformavam em vasos e até telefones. As primeiras garrafas de plástico se transformaram em enfeites de duvidosa beleza. As caixas de ovos se converteram em depósitos de aquarelas, as tampas de garrafões em cinzeiros, as primeiras latas de cerveja em porta-lápis e as cortiças esperaram encontrar-se com uma garrafa.  


E me mordo para não fazer um paralelo entre os valores que se descartam e os que preservávamos. Ah!!! Não vou fazer!!!

Morro por dizer que hoje não só os eletrodomésticos são descartáveis; também o matrimônio e até a amizade são descartáveis. Mas não cometerei a imprudência de comparar objectos com pessoas.

Me mordo para não falar da identidade que se vai perdendo, da memória coletiva que se vai descartando, do passado efêmero. Não vou fazer.

Não vou misturar os temas, não vou dizer que ao eterno tornaram caduco e ao caduco fizeram eterno.
Não vou dizer que aos velhos se declara a morte apenas começam a falhar em suas funções, que aos cônjuges se trocam por modelos mais novos, que as pessoas a que lhes falta alguma função se discrimina o que se valoriza aos mais bonitos, com brilhos, com brilhantina no cabelo e glamour.  

Esta só é uma crônica que fala de fraldas e de celulares. Do contrário, se misturariam as coisas, teria que pensar seriamente em entregar à ‘bruxa’, como parte do pagamento de uma senhora com menos quilômetros e alguma função nova. Mas, como sou lento para transitar este mundo da reposição e corro o risco de que a ‘bruxa’ me ganhe a mão e seja eu o entregue...  

* Jornalista e escritor uruguaio
 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tolerância Zero... :)

Perguntas que não haveriam necessidade de ser feitas, ou que não gostariam de perguntar o que realmente estão dizendo...


1. Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na sua cama, com a luz apagada e te perguntam: 
- Você tá dormindo?
- Não, to treinando pra morrer!


2. Quando a gente leva um aparelho eletrônico para a manutenção e o técnico pergunta:
 

- Ta com defeito?
- Não, é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear.
 

3. Quando está chovendo e percebem que você vai encarar a chuva, perguntam:
- Vai sair nessa chuva?
- Não, vou sair na próxima.
 

4. Quando você acaba de levantar, aí vem um idiota (sempre) e pergunta: 

- Acordou?
- Não... Sou sonâmbulo!
 

5. Seu amigo liga para sua casa e pergunta:
 
- Onde você está?
- No Pólo Norte! Um furacão levou a minha casa pra lá!
 

6. Você acaba de tomar banho e alguém pergunta: (BOA)
 
- Você tomou banho?
- Não, mergulhei no vaso sanitário!
 

7. Você tá na frente do elevador da garagem do seu prédio e chega um que pergunta: (ÓTIMA)
 
- Vai subir?
- Não, não, to esperando meu apartamento descer pra me pegar.
 

8. O homem chega à casa da namorada com um enorme buquê de flores. Até que ela diz:
 
- Flores?
- Não! São cenouras.
 

9. Você está no banheiro quando alguém bate na porta e pergunta:
- Tem gente?
- Não! É o cocô que está falando!
 

10. Você chega ao banco com um cheque e pede pra trocar: (MUITO BOA)

-
Em dinheiro? ?
- Não, me dá tudo em clipes!
 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Preconceito...



Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar
na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
'Qual o problema, senhora?', pergunta a comissária..
'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui.  Você precisa me dar outra cadeira'
'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe
econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar  na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um  passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão,  pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.

Uma forcinha no currículo

    
   Você acha que não te contratam em uma Grande empresa porque o seu
currículo é muito 'fraquinho'?
       É muito simples, basta fazer algumas substituições no Nome de sua
profissão!
       A seguir, algumas dicas para você dar um reforço em seu curriculum:
       Apenas falando de seus empregos anteriores:

       * Especialista em Marketing Impresso (boy da xerox)

       *Supervisor Geral de Bem-Estar, Higiene e Saúde (faxineiro)

       * Oficial Coordenador de Movimentação Interna (porteiro)

       * Oficial Coordenador de Movimentação Noturna (vigia)

       * Distribuidor de Recursos Humanos (motorista de ônibus)

       * Distribuidor de Recursos Humanos VIP (motorista de táxi)

       * Distribuidor Interno de Recursos Humanos (Ascensorista)

       * Diretora de Fluxos e Saneamento de Áreas (a tia que limpa o
banheiro)

       * Especialista em Logística de Energia Combustível  (frentista)

       * Auxiliar de Serviços de Engenharia Civil (Pedreiro)

      * Segundo Auxiliar de Serviços de Engenharia Civil
       (Servente, o chamado peão de obra!)

       * Especialista em Logística de Documentos  (office-boy)

       * Especialista Avançado em Logística de Documentos
       (motoboy) -

       * Consultor de Assuntos Gerais e Não Específicos
       (vidente) -

       * Técnico de Marketing Direcionado
      (distribuidor de santinho nas Esquinas) -que ideia genial!!!

       * Especialista em Logística de Alimentos (garçom)

       * Coordenador de Fluxo de Artigos Esportivos (gandula)

       * Distribuidor de Produtos Alternativos e Alta Rotatividade
       (camelô) 

       * Técnico Saneador de Vias Publicas (gari)

       * Especialista em Entretenimento Masculino (prostituta)

       * Especialista em Entretenimento Masculino Sênior
       (prostituta de luxo)

       * Dublê de Especialista em Entretenimento Masculino
      (travesti) 

       * Supervisor dos Serviços de Entretenimento Masculino
       (cafetão)

       * Técnico em Redistribuição de Renda (ladrão) -

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O professor está sempre errado

Eis a minha profissão, meu desejo de infância, que tornei real e vivo intensamente!

Profissão esta tão incompreendida, tão desvalorizada, mas tão importante em nossa sociedade!

O professor está sempre errado
(no email que recebi a autoria era dedicada a Jô soares, não tenho ao certo isso, mas achei melhor colocar aqui)
O material escolar mais barato
que existe na praça é o
PROFESSOR!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sonhos II

Escrever aquela postagem anterior sobre os sonhos da minha vida mexeu comigo... eu pretendia escrever algo mas de repente eu havia escrito outra, e percebi que eu mesma havia me dado um conselho: é preciso sonhar! Não é possível desistir dos sonhos!
Então entrei agora há pouco no youtube para procurar uma música que falasse sobre sonhos, pensei naquela que a Susan Boyle cantou certa vez e que deixou ela famosa. Como não me recordava do nome da canção, escrevi apenas "Dream" e a primeira música que apareceu foi a que posto abaixo... acho que foi perfeita!

Essa música me lembrou também que aquela amiga que eu comentei na outra postagem provavelmente teria me sugerido esta música, pois ela gosta muito do Aerosmith...

Lembrei por fim que eu tenho sim um sonho de infância que eu nem lembrava (talvez eu tenha me feito esquecer), mas que eu amaria torná-lo real: Escrever um livro...
E acho que vou aceitar então para minha vida o que o Steven Tyler me recomendou: 
Dream on, dream on, dream on,
 Dream yourself a dream come true.

Dream on, dream on, dream on,
And dream until your dream comes true.


Diferenças entre o trabalho e o presídio

Amo meu trabalho e não concordo com várias coisas desse texto, mas achei criativa a piada que recebi por e-mail hoje e decidi postar ela aqui!




DIFERENÇAS ENTRE O PRESÍDIO E O AMBIENTE TRABALHO... 

PRESÍDIO
 
Você passa a maior parte do tempo numa cela 5x6m. 

TRABALHO

Você passa a maior parte do tempo numa sala 3x4m.
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PRESÍDIO 

Você recebe três refeições por dia de graça. 

TRABALHO
 
Você só tem uma, no horário de almoço, e tem que pagar por ela.
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PRESÍDIO 

Você é liberado por bom comportamento. 

TRABALHO 

Você ganha mais trabalho com bom comportamento.
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PRESÍDIO 

Um guarda abre e fecha todas as portas para você. 

TRABALHO
 
Você mesmo deve abrir as portas, se não for barrado pela segurança por ter esquecido o crachá.
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PRESÍDIO 

Você assiste TV e joga baralho, bola, dama...
 

TRABALHO 

Você é demitido se assistir TV e jogar qualquer coisa.
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PRESÍDIO

Você pode receber a visita de amigos e parentes.. 

TRABALHO 

Você não tem nem tempo de lembrar deles.
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PRESÍDIO
 
Todas as despesas são pagas pelos contribuintes, sem seu esforço. 

TRABALHO 

Você tem que pagar todas as suas despesas e ainda paga impostos e taxas deduzidas de seu salário, que servem para cobrir despesas dos presos..
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PRESÍDIO 

Algumas vezes aparecem carcereiros sádicos... 

TRABALHO
 
Aqui no trabalho, carcereiros usam nomes específicos: Gerente,
Diretor, Chefe...
 

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PRESÍDIO
 
Você tem todo o tempo para ler piadinhas. 

TRABALHO 

Ah, se te pegam... 


TEMPO DE PENA 

No presídio, eles saem em no máximo 15 anos.
No trabalho você tem que cumprir 35 anos, e não adianta ter bom comportamento. 

Pedaços de mim...Sonhos


Esta semana eu estava conversando com uma amiga que viajou para Disney, o que sempre foi o grande sonho da vida dela...
Estávamos filosofando sobre o que fazer depois que os sonhos se realizam, o que sonhar depois disto... bem... me deparei com o pensamento de que não sei exatamente qual é o grande sonho da minha vida.
Quero muito me casar, ter filhos, ter um bom emprego, mas não sei se isso é o meu sonho, pois sonho acho que é aquilo que nos move, nos faz querer mudar a vida se for preciso para alcançar...
Uma outra parte de mim pensa também que eu tenho sim sonhos, mas prefiro não pensar neles talvez por medo de me frustrar em nunca realizá-los (e isso é pessimista demais)...e acho realmente que é isso... eu sempre quis me casar, ter uma casa com bilblioteca (dessas com livros em todas as paredes, com porta giratória para outra peça da casa, com uma poltrona macia para ler um bom livro em uma tarde fresca), uma parte da casa para colocar um espaço para jogos, ou uma sala de TV sei lá... No pátio eu teria uma horta, um jardim lindo, com flores, um balanço, uma cadeira branca dessas que cabem duas pessoas onde eu poderia ver o sol se por de mãos dadas com o amor da minha vida....Ah...e se sobrasse um espaço eu gostaria de ter uma casa na árvore, um cachorro bem peludo e uma grama bem verdinha...
Talvez seja esse o meu sonho, ou talvez não... acho tão difícil que tudo isso seja real que me permito a acreditar que não tenho sonhos, ou que meu maior sonho seja visitar o parque do Harry Potter em Orlando... o que talvez seja um pouco mais fácil...
Há alguns dias, durante uma conversa eu decidi que largaria mão de meus sonhos, postei no meu orkut uma frase chateada e resolvi que trabalharia neste ano sem objetivo, apenas conseguir meu dinheiro, continuar estudando, ajudar minha mãe com as despesas da casa... mas é infinitamente duro não ter sonhos, não dá vontade de viver... é como se te tirassem um pedaço da alma...
É acho que vou permanecer sonhando, sei que não será fácil, mas acho até que se os sonhos fossem fáceis de se conquistar não seriam sonhos, seriam outra coisa não sei...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Leafar


As  minhas mãos são as mesmas quando trabalho, escrevo ou toco teu rosto...
Meu coração é que bate mais forte quando estou contigo...
(Anailuj)

Retornando...

 (imagem retirada do blog: http://deborawolf.com/2010/01/29/estou-de-volta-para-casa/)

Retornando...

Estou voltanto para casa
que saudade que sinto,
que bom poder voltar...
já posso enxergar o telhado,
começo a ouvir vozes, os risos...
sinto vontade de correr
para me encontrar com aqueles abraços,
mas é melhor percorrer o caminho com calma...
Quero estar preparada,
será que estarão me esperando?
vão me reconhecer? (eu mudei tanto...)
Ah! Isso não importa!
O importante é retornar
esse caminho é tão bonito!
Vejo flores pelas calçadas
e esse perfume me invade
sinto-me flutuando em um vale de sonho,
Quero cantar!
Há quanto tempo eu não via um sol tão brilhante...
Ou será que eu estava de costas
quando caminhava na outra direção?
Voltar não é perder tempo,
é ganhar vida...
Ah... e eu nunca quis tanto viver!

(Juliana Pokorski)